Eles o escorraçavam de todos os ambientes como se ele fosse um monstro. Ninguém queria saber de seus sentimentos, nem ligava para o fato de que talvez ele tivesse uma alma. Foi então que ele começou a matar. Bem, vamos ser justos: ele era mesmo um monstro, mas tinha motivos para isso. E foram esses motivos que o tornaram o personagem mais importante da literatura de horror.
Rui Castro, na ortografia oficial. Nasceu em 1948. Começou como repórter em 1967, no Correio da Manhã, do Rio, e passou por todos os grandes veículos da imprensa carioca e paulistana. A partir de 1990, concentrou-se nos livros. Publicou, entre muitos outros, as biografias de Carmen Miranda, Garrincha e Nelson Rodrigues, e obras de reconstituição histórica, sobre a Bossa Nova, Ipanema e o Flamengo. É cidadão benemérito do Rio de Janeiro.
Magnífico en todos los sentidos. El monstruo ha despertado en mi casi todos los sentimientos habidos y por haber pero el que más ha sido tristeza por querer algo tan simple que aveces obviamos y es la compañía. Me ha despertado muchas cosas. Súper contenta de haberlo leído lo recomiendo 100%. Pensaba que no podría leerlo y compaginarlo con estudiar y es verdad que sacas el tiempo de dónde sea porque te engancha muchísimo!! ❤️🥹
"Eu, Victor Frankestein, seria o anjo da sua ressurreição."
Incrível, acredito que nenhum livro de horror vai superar esse. Muitas reviravoltas do começo ao fim. Fiquei extremamente divida entre odiar e ter compaixão pelo mostro. Mas senti puro ódio pelo Victor, um personagem que deixou a sua ambição lhe dominar, se tornando uma pessoa desprezível, fria, calculista e por vezes burra.
"Os homens odeiam os desgraçados, logo devo ser odiado."
Só não dou 5 estrelas porque acredito que essa versão contada pelo Ruy Castro poderia ter sido mais fiel a história original. O comandante Walton parece ser um personagem extremamente importante na versão da Mary, mas não é valorizado o suficiente visto que ele só aparece no final. Algumas coisas ficaram sem nexo e pontas soltas foram deixadas pela forma adaptada. Mas a história em si é fantástica, comovente, intrigante e cativante. Mary Shelley tem a minha grande admiração, estou doida para ler a versão original!
“Como poderia a mesma criatura aproximar-se tanto de um deus quanto de um verme?”
"Àquela altura, eu era o escravo, não o senhor, de um impulso que detestava -o da vingança-, mas a que não conseguia desobedecer."
"Os homens odeiam os desgraçados, logo devo ser odiado."
"Minha alma transbordava de amor. Mas a intolerância me ensinou a odiar."
Uma história de rejeição, compaixão e vingança. A rejeição do criador perante sua criatura. Ora mestres um do outro, a ambiguidade sobre o ser monstruoso norteia a jornada. Victor Frankenstein, guiado por seu ego e soberba, refutou todas as necessidades de quem lhe esperava afeto — inclusive, sua criatura.
Frankenstein o destinou a uma vida miserável. A criatura repudiava que esse fosse o seu destino. Espalhava o bem, e a sociedade o corrompia. Com grandes dores a cada rejeição, parecia que o seu propósito era ser temido mais por seu visual do que por suas ações.
Seu criador até sentiu compaixão, mas ela se tornava incabível diante da sede de vingança que cegou a criatura. Logo, o duelo foi sangrento até a alma — algo que Frankenstein subestimou existir. O mesmo ocorreu com sua criatura perante o estudioso. Criada para sofrer, foi o criador o primeiro a condená-lo.
A sociedade o condenou. O cientista o condenou. Cabe à criatura provar que é dona do seu próprio destino. Mesmo sendo criada com monstruosidade, é sua humanidade que a define.
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Foi uma surpresa boa ter lido esse, apenas de ser uma versão compacta, super rápida, deu pra sacar sobre o que era o livro e definitivamente não era sobre o que eu esperava. O fato de ser narrado, também, pela criatura, nos coloca desse lado da moeda. Dá pra fazer um paralelo sobre os marginalizados e seus porquês, quando a vida é tão difícil e nos dá sempre o pior, como conseguimos ser bons? Que história boa, quero ler a versão original !!!
Uma adaptação do romance, então li em uma tacada só. A questão da monstruosidade foi o mais interessante, principalmente a relação de proximidade mortal entre criação e criatura. Li pro trabalho também, mas dessa vez foi uma experiência melhor. Doideira pensar que a escrita do livro foi uma aposta da autora e acabou se tornando um clássico.
eu tô totalmente encantada com essa história e com essa narrativa. me prendeu demais e me fez pensar muito em coisas que, a gnt meio q sabe, mas fica armazenado no fundo da nossa consciência. essa adaptação quebrou mt do meu achismo em relação a este clássico e eu amei imensuravelmente